Diabetes Tipo 2

diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é uma doença crônica, assintomática no início, na qual o corpo produz insulina. Entretanto, ela não consegue ter o seu efeito ideal ou então produz em quantidades insuficientes. Por isso, o tratamento deve sempre incluir uma alimentação adequada ao perfil do paciente e prática de atividade física, podendo também incluir medicação oral ou injetável.

 

Em geral, o diabetes tipo 2 é uma doença assintomática e silenciosa. Entretanto, quando está descompensado, pode apresentar sintomas como, por exemplo, perda de peso, frequência urinaria aumentada e sede constante. Feridas que demoram para cicatrizar, diarreia crônica, formigamento nas pernas e nos pés podem ser sinais de algumas complicações do diabetes.

 

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Diagnóstico

 

O diagnóstico do diabetes é feito pela dosagem no sangue dos seguintes parâmetros:

 

  • Dosagem de hemoglobina glicada ≥ 6,5%;
  • Dosagem de glicemia de jejum ≥ 126mg/dl;
  • Curva glicêmica com glicemia no tempo 120min ≥ 200mg/dl;
  • Dosagem de glicemia aleatória ≥ 200mg/dl com sintomas.

 

Tratamento do diabetes tipo 2

 

O tratamento do diabetes tipo 2 deve ser sempre de uma forma multidisciplinar, envolvendo o nutricionista e o educador físico. Isso porque a principal maneira de tratar é através da mudança no estilo de vida.

 

Portanto, de nada adianta acrescentar medicações ou aumentar as doses de insulina, já que a pedra fundamental do tratamento do diabetes é uma alimentação balanceada e saudável assim como à prática de atividade física.

 

Além disso, estudos nos ensinam que uma perda de 10-15% do peso já é capaz de melhorar o controle do diabetes, bem como a incidência das complicações e diminuição de mortalidade.

 

Na atualidade, existem diversas formas para buscar o controle do açúcar do sangue com remédios injetáveis e orais, buscando, assim, a individualidade do tratamento do diabetes.

 

Contudo, as novas diretrizes americana e europeia para o tratamento da doença frisam a importância da individualidade da terapêutica. Isso porque a medicação que é boa para um paciente não necessariamente é indicada para outro paciente. Dessa forma é de extrema importância uma boa conversa com o endocrinologista para juntos, traçarem metas atingíveis que o paciente possa aderir.

 

Por fim, faz parte da rotina anual do paciente com diabetes exame de fundo de olho, avaliação de nefropatia e exame criterioso do pé do paciente, a fim do diagnostico precoce de possíveis complicações.

 

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

Equipe Médica

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