Em um conceito básico, infertilidade é a dificuldade de um casal em conseguir uma gravidez natural. Mas, antes de mais nada, é preciso ter ciência de que a fertilidade do ser humano é baixa. Por mês, um casal apresenta 20% de chances de engravidar. Por isso, leva-se algum tempo desde o início das tentativas até a gravidez de fato.
Deve-se considerar a infertilidade quando, após 12 meses de relações sexuais regulares, sem uso de métodos contraceptivos, o casal não consegue uma gravidez. Após esse limite de tempo, ambos devem procurar ajuda médica para fazer avaliações detalhadas.
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Em situações específicas, esse tempo deve ser menor. Por exemplo, se for uma mulher com 35 anos ou mais, a ajuda médica precisa ser considerada após seis meses. Ou, então, quando já existem alterações prévias como endometriose, Síndrome dos Ovários Policísticos, infecção pélvica, menstruações irregulares, entre outras.
Tipos de infertilidade
Existem dois tipos de infertilidade:
- Primária: quando não há gestação anterior;
- Secundária: quando já houve uma gravidez.
A dificuldade em engravidar afeta, em média, 15% dos casais por diversas causas. Nas mulheres, as principais são distúrbios hormonais que impedem a ovulação, infecções ou obstrução nas trompas, problemas no formato do útero e endometriose. Já nos homens, pode ser causado por complicação na formação, no transporte ou na ejaculação dos espermatozoides, por exemplo.
Diagnóstico de infertilidade
Para diagnosticar o problema, o médico fará avaliação clínica bem como exame de sangue, para identificar a presença de infecções ou alterações hormonais. No caso da mulher, o ginecologista deve solicitar ultrassonografia transvaginal, histerossalpingografia e biópsia do útero, que pode ser feito por curetagem ou hoje mais modernamente por videohisteroscopia.
Para o homem, a avaliação será feita pelo urologista, que deverá solicitar a realização de um espermograma. Assim, poderá identificar a quantidade e qualidade dos espermatozoides no sêmen.
Tratamento
Após identificada a causa da infertilidade, inicia-se o tratamento mais adequado. Então, isso pode ser feito de duas formas. Por meio de cirurgia, caso seja necessária a retirada de miomas, pólipos, correção de alterações tubárias e endometriose, ou mesmo por procedimentos clínicos como, por exemplo relação sexual programada, inseminação intra-uterina e fertilização in vitro (FIV).
