A Adenomiose é também conhecida como endometriose interna, pois é um problema que ocorre quando as células do endométrio crescem para dentro do músculo uterino. Muitas vezes não manifesta sintomas, fazendo com que parte das pacientes não saiba da existência do problema.
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Sintomas de Adenomiose
Geralmente, os sintomas da adenomiose, quando ocorrem, surgem após a gravidez e desaparecem logo após a menopausa. Além disso, pode ser uma das causas para problemas como, por exemplo, dismenorreia (cólica menstrual) e de hemorragia uterina anormal, o que torna mais difícil o diagnóstico.
Os sintomas são, principalmente:
- Inchaço da barriga;
- Cólicas muito fortes durante a menstruação;
- Dor durante a relação sexual;
- Intenso e duradouro fluxo menstrual;
- Prisão de ventre e dor ao evacuar.
Diagnóstico
Realizado pelo ginecologista, o diagnóstico, em geral, é feito por meio de ressonância magnética ou então de ultrassonografia transvaginal. Além disso, o médico também pode solicitar uma biópsia endometrial para analisar o tecido bem como descartar outras possíveis causas dos sintomas.
A adenomiose pode causar complicações graves na gestação como, por exemplo, gravidez ectópica (que acontece fora do útero) ou aborto. Em alguns casos, a doença pode dificultar a fixação do embrião no útero. É recomendado um acompanhamento regular do obstetra para evitar esses problemas.
De qualquer forma, como os sintomas, normalmente, surgem logo após a gravidez, a maioria das pacientes consegue gerar filhos antes do seu surgimento.
Tratamento de Adenomiose
O tratamento para adenomiose varia de acordo com os sintomas e devem ser orientados pelo médico ginecologista. Os mais utilizados são:
- Uso de anti-inflamatórios para alívio da dor e da inflamação;
- Remédios hormonais como, por exemplo, anticoncepcional com progesterona ou DIU;
- Cirurgia para retirada do excesso de tecido endometrial dentro do útero, caso o problema esteja numa região muito penetrada dentro do músculo;
- Cirurgia para retirada do útero, em que é feita uma histerectomia total. É feita em casos mais graves, quando a mulher já não deseja mais engravidar e a doença provoca dor e sangramentos constantes.