A pílula é um método anticoncepção que utiliza hormônios para evitar a ovulação e, por consequência, impedir uma gravidez não programada. Por isso é considerada uma das principais ferramentas de planejamento familiar. Quem orienta o tipo e a forma de usar é o ginecologista, que leva em consideração as características individuais da mulher e as doenças associadas que ela possa ter.
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Como o método de anticoncepção funciona?
Ao tomar anticoncepcional regularmente, a mulher passa a ter os hormônios do ovário vindos de fonte externa. Dessa maneira, bloqueia o eixo hormonal da hipófise, fazendo-a reduzir ou deixar de produzir LH e FSH em momentos necessários. Assim, a ovulação não ocorre, já que precisa de um pico de LH para acontecer.
Os novos hormônios também provocam outras alterações no organismo como, por exemplo:
- Alteração do transporte de espermatozoides e óvulos dentro das trompas;
- Mudança no revestimento do endométrio, impedindo a implantação do feto;
- Espessamento do muco cervical, o que impede a penetração dos espermatozoides na cavidade uterina.
Chances de engravidar tomando pílula
Isso não depende somente do medicamento, mas também da adesão ao tratamento. Ou seja, quanto mais certinho a paciente tomar as pílulas, respeitando horários e sem esquecer, mais eficaz o efeito é.
A ingestão diária e contínua é fundamental, pois o organismo precisa receber as doses de hormônio de forma regular para que seja eficaz.
No primeiro mês de uso da anticoncepção não é recomendado utilizá-lo sozinho, pois o corpo ainda está começando a se acostumar com essa nova dosagem hormonal. Portanto é importante associar a pílula com outros métodos como, por exemplo, a camisinha.
Outros fatores podem reduzir a eficácia da pílula, como antibióticos, quadro de diarreia ou vômito após ingestão do anticoncepcional ou trocá-la por outro método e não usar preservativo nas primeiras semanas.
Métodos anticoncepção indicados para cada perfil
Quando se trata de meninas adolescentes, que estão iniciando a vida sexual, o mais recomendado é usar preservativo e tomar pílula.
Já para mulheres adultas que não querem ter mais filhos, indica-se:
- DIU ou SIU;
- Vasectomia;
- Anel, adesivo ou injeção anticoncepcional;
- Pílula;
- Implante;
- Ligadura de trompas/laqueadura tubária.
Mulheres que querem espaçar uma nova gravidez podem se beneficiar do uso de:
- DIU ou SIU;
- Anel, adesivo ou injeção anticoncepcional;
- Pílula;
- Implante.
Por fim, para as que estão em fase de amamentação, é recomendado o uso de camisinha, DIU ou SIU, minipílula (progestógeno) ou injeção anticoncepcional trimestral.
Contraindicação
Os métodos de anticoncepção hormonal costumam ser contraindicados em casos de suspeita de gravidez, histórico de trombose/embolia pulmonar/derrame, diagnóstico de diabetes, história familiar de câncer ou sangramento vaginal sem causa.