Câncer do endométrio

cancer do endometrio

O câncer do endométrio é um tumor que se desenvolve na parte interna da cavidade do útero. É uma doença comum que afeta, principalmente, mulheres acima dos 60 anos de idade. Além disso, são fatores de risco a obesidade, hipertensão, diabetes, ausência de gestações ao longo da vida e ser de raça branca.

 

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Causas de câncer do endométrio

 

Nas mulheres que menstruam, o endométrio engrossa mais a cada mês em preparação para a gravidez. No entanto, se não há gestação, o revestimento endometrial é derramado durante a menstruação. Então, na menopausa, quando os períodos menstruais param, o órgão costuma parar de crescer. Entretanto, em pacientes com câncer, esse revestimento se desenvolve com células anormais.

 

A causa exata ainda é desconhecida, mas sabe-se que existe uma mutação genética no interior das células do endométrio que transforma as células normais em anormais. Estas, portanto, se multiplicam descontroladamente e formam um tumor, invadindo tecidos próximos.]

 

Sintomas

 

Os principais sinais e sintomas do câncer do endométrio são:

 

  • Hemorragias, manchas e corrimentos: a maioria das mulheres com câncer do endométrio apresentam sangramento vaginal. O sintoma pode ocorrer em algumas condições não cancerígenas, mas é importante procurar um médico rapidamente sempre que acontecer, sobretudo se já passou da menopausa. O corrimento vaginal sem sangue também pode ser um sinal, portanto qualquer manifestação anormal precisa ser relatada a um profissional;
  • Dor pélvica e perda de peso: estes sintomas são mais comuns em fases mais avançadas da doença. De toda forma, a demora em procurar ajuda médica pode permitir que o câncer avance ainda mais, dificultando as chances de sucesso no tratamento.

 

Diagnóstico e tratamento de câncer do endométrio

 

O câncer do endométrio pode ser diagnosticado através do exame pélvico, em que o médico analisa o interior da vagina; ultrassom transvaginal; ou histeroscopia, quando um aparelho é inserido no útero através da vagina, permite visualizar seu interior e fazer uma biópsia no local.

 

O tratamento consiste na retirada total do útero (histerectomia), das tubas e dos ovários. Às vezes, retiram-se também os linfonodos localizados na pelve ou na parte de cima do abdômen. Remove-se também o epiplon do intestino e apêndice. Isso porque, em caso de metástase, esses são os locais de maior risco de disseminação do tumor. Além disso, em alguns casos, pode ser indicado complementar o tratamento com radioterapia ou quimioterapia.

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