Os cistos nas trompas podem ser, por exemplo, hidrosalpingeo ou hematosalpingeo. Podem ser caracterizados pelo acúmulo de líquidos serosos ou sangue, em uma ou nas duas trompas. Em geral, ele está presente devido a uma infecção por uma DST, como clamídia e sífilis, ou endometriose, entre outros.
Sinais e sintomas de cistos nas trompas
Uma das principais consequências do problema é a possibilidade de impedir uma gravidez. Isso porque as trompas ficam dilatadas, podendo interferir no processo de fecundação. Além disso, a condição pode causar uma obstrução da tuba e fazer com que o óvulo não possa descer nem o espermatozoide possa subir.
Veja também:
A maioria das pacientes não apresenta sintomas, somente o problema com a infertilidade. No entanto, em algumas mulheres, uma gravidez ectópica pode ocorrer como um primeiro sinal. Às vezes, podem se queixar de dor pélvica ou no abdômen inferior, que piora durante ou após a menstruação. Além disso, pode haver corrimento vaginal constante. Em alguns casos pode ocorrer uma dor intensa devido a torção ou a rotura destes tumores.
Diagnóstico
É possível identificar a doença através da história clínica da paciente e de exames que avaliam se uma ou ambas as trompas estão bloqueadas. Os principais são:
- Histerossalpingografia: é o exame em que o médico injeta, por meio do colo do útero, um líquido opaco aos raios-X. Dessa forma, verifica-se se as trompas estão permeáveis ou não;
- Ultrassonografia: este é capaz de detectar, pelas imagens, a presença da qualquer tipo de tumoração nas trompas;
- Laparoscopia: serve para o médico observar diretamente o exterior do útero e das trompas para perceber se há indícios de que estejam obstruídas. Além disso, permite não só o diagnóstico da doença como também a intervenção terapêutica necessária.
Tratamento de cistos nas trompas
O tratamento consiste, normalmente, na tentativa de desobstruir as trompas. Em alguns casos, sobretudo quando o cisto é pequeno, o bloqueio pode ser reparado por uma cirurgia seja ela convencional, seja videolaparoscópica ou por cirurgia robótica.
Além disso, caso existam evidências de que as tubas estão inchadas, pode ser necessário o uso de antibióticos para reduzir o risco de um novo processo inflamatório.
