O hipoparatireoidismo acontece quando a glândula paratireoide produz quantidades insuficientes de PTH, levando a diminuição da concentração de cálcio no sangue. A causa mais frequente é após procedimentos cirúrgicos e a segunda mais prevalente é de origem autoimune.
Além disso, são fatores de risco para a doença:
- História recente de cirurgia no pescoço;
- História familiar de hipoparatireoidismo ou outras doenças endócrinas.
Sintomas:
O hipoparatireoidismo pode ser desde assintomático ou apresentar sintomas como, por exemplo:
- Fraqueza;
- Câimbra;
- Formigamento e dormência em extremidades;
- Convulsões;
- Dores musculares;
- Espasmos;
- Fadiga e fraqueza nos músculos;
- Arritmia cardíaca;
A intensidade dos sintomas varia de acordo com a gravidade e a velocidade da perda dos níveis de cálcio. Muitos pacientes só apresentam sintomas quando há necessidade de mais cálcio no organismo como, por exemplo, na gravidez, amamentação ou com uso de medicamentos que reduzem o mineral.
Além disso, em casos mais leves e crônicos, também é possível que não haja sintomas. Assim, a doença só pode ser detectada através de exames de rotina.
Diagnóstico:
O diagnóstico é estabelecido através da dosagem de cálcio, fosforo, PTH e vitamina D. Além disso, os níveis de fósforo podem estar altos e os de magnésio baixos, mas são alterações comuns do hipoparatireoidismo.
Tratamento:
O tratamento consiste na reposição de cálcio e de vitamina D. Deve ser orientado pelo endocrinologista conforme a causa, gravidade, sintomas e nível de cálcio no sangue.
Quando os níveis estão muito baixos, menores do que 7,5 mg/dl, ocorre uma hipocalcemia severa. Assim, nesses casos, é necessário um tratamento hospitalar com reposição de cálcio diretamente na veia.
No entanto, quando a hipocalcemia é leve e crônica, o tratamento de reposição de cálcio e vitamina D é feito por via oral. O magnésio pode ser útil por estimular a produção do PTH, especialmente quando os níveis estão bem baixos.
