Sigla inglesa para ‘papiloma vírus humano’, o HPV é um vírus que atinge a pele e as mucosas. Dessa maneira, pode causar verrugas ou então lesões percursoras do câncer, como de colo de útero. É transmitido no contato pele com pele, portanto é considerado uma doença sexualmente transmissível.
De fato, é possível que a maioria da população tenha entrado em contato com o vírus alguma vez na vida, mesmo sem ter desenvolvido lesão. Isso porque mais de 90% das pessoas consegue eliminar naturalmente o vírus do organismo sem apresentar sintomas.
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Tipos de HPV
Existem mais de 200 tipos de HPV, sendo que 150 foram identificados e sequenciados geneticamente. Destes tipos, 14 podem causar lesões indicadoras de câncer.
O tipo de HPV pode ser detectado, primordialmente, por meio de apenas dois exames: o teste genético PCR e o de captura híbrida. Além do tipo, essas avaliações podem indicar a carga viral e se pode ou não evoluir para um câncer.
Causas
Como já foi dito, o HPV é uma doença sexualmente transmissível, já que 98% das transmissões ocorrem através da relação sexual. Mas, apesar de ser raro, também pode surgir logo após o contato com verrugas de pele, ao compartilhar roupas íntimas ou então por transmissão vertical. Isso significa, portanto, que o vírus foi passado da mãe para o feto.
Fatores de risco para HPV
Qualquer pessoa com uma vida sexual ativa corre o risco de entrar em contato com o vírus HPV. No entanto, alguns fatores podem facilitar a transmissão, entre eles, por exemplo:
- Sexo sem proteção;
- Início precoce da vida sexual;
- Ter muitos parceiros;
- Deixar de fazer exames de rotina;
- Queda do sistema imunológico;
- Ter outras doenças sexualmente transmissíveis.
- Tabagismo.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico de HPV ocorre, principalmente, em exames de rotina como, por exemplo, Papanicolau, colposcopia e vulvoscopia. Quando a lesão é descoberta, é feita uma biópsia para análise tecidual e do DNA do vírus.
O tratamento para o HPV pode ser feito por meio de ácidos, como o tricloroacético, ou cremes imunoterápicos. Além disso, também pode ser feita uma cirurgia de cauterização a quente (diatermocoagulação), a frio (criocauterização) ou a laser, em que um feixe de luz queima a lesão.