Pré-diabetes é a condição no qual o açúcar do sangue (glicemia) está alterado, entretanto ainda não faz diagnóstico de diabetes. Mas nem por isso não devemos levantar a bandeira vermelha de alerta para a mudança do estilo de vida, adotando uma alimentação saudável bem como prática de atividade física. Isso porque até 50% dos pacientes com pré-diabetes podem evoluir para o diabetes e suas complicações.
Ao contrário do que muitos pensam, o pré-diabetes pode sim apresentar desde o seu início com as complicações temidas do diabetes como, por exemplo, retinopatia, nefropatia ou mesmo a gastroparesia. Por isso devemos, sim, dar a devida atenção à essa condição pouco diagnosticada.
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Sintomas pré-diabetes
Esse período que antecede o diabetes não apresenta sintomas e pode durar de 3 a 5 anos.
A única forma de diagnosticar a doença é através de exames. Dessa maneira, o diagnóstico pode ser feito através da dosagem de glicemia de jejum, no qual valores entre 100-125mg/dl em duas medidas não consecutivas; ou então pela dosagem de hemoglobina glicada, em que valores entre 5.7-6.4% fazem o diagnóstico.
Tratamento e como evitar o diabetes
A pedra fundamental do tratamento do pré-diabetes é a mudança do estilo de vida, que inclui adotar uma dieta podre em carboidratos simples (macarrão, pão, arroz, etc) e gorduras, e, em contrapartida, acrescentar o esporte na rotina. Segundo o World Health Organization (WHO), precisamos de ao menos 150 minutos de atividade física na semana.
Em alguns casos, caso a mudança de estilo de vida não seja suficiente podemos acrescentar algumas medicações. Essas segundo alguns estudos tem sido muito importantes para a não progressão do pré-diabetes em diabetes. Mas novamente, a pedra fundamental do tratamento é a mudança do estilo de vida, SEMPRE.
Nos pacientes pré-diabéticos com sobrepeso ou obesidade, a perda de 5-10% do peso se mostrou extremamente eficaz para a o controle metabólico do diabetes.
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes