O pré-natal é uma prática de extrema importância na prevenção e/ou detecção precoce de problemas que podem afetar tanto a mãe quanto o bebê. Assim, o acompanhamento permite um desenvolvimento saudável para o feto bem como a redução de riscos à saúde da gestante.
Dessa forma, o trabalho de prevenção feito no pré-natal tem colaborado para reduzir a mortalidade infantil e materna.
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O que é feito no pré-natal?
São realizadas consultas e exames regularmente para:
- Identificar, precocemente, doenças específicas da gestação como, por exemplo, a diabetes gestacional e a pré-eclâmpsia, com o intuito de oferecer o tratamento adequado para evitar complicações;
- Detectar problemas fetais, como malformações. Por isso, os exames realizados durante o pré-natal são essenciais para identificar a possibilidade de o bebê nascer com algum tipo de doença que limite suas funções ou ainda impossibilitar sua sobrevivência;
- Reconhecer patologias que já estavam presentes no organismo, mas evoluindo de forma silenciosa como, por exemplo, o diabetes, a hipertensão, anemias e doenças do coração.
Além disso, o acompanhamento pré-natal busca orientar as mães quanto às modificações no organismo, de hábitos alimentares e físicos, de forma que seja uma gestação saudável. O médico obstetra sempre deve alertar as mães sobre as doenças que podem afetar ela e o bebê, principalmente as que podem causar malformações e até o aborto.
Parto
O processo de acompanhamento pré-natal também levará a outro momento importante, que é a escolha do tipo de parto mais adequado. Ainda que algumas mulheres tenham suas preferências, é fundamental ouvir a recomendação do obstetra sobre qual é mais seguro para ambos. Os mais utilizados são: parto normal, cesárea ou parto natural/humanizado.
Além disso, o pós-parto também precisa de acompanhamento com obstetra, essencial para identificar problemas como anemia, infecção urinária ou pressão alta, por exemplo. Assim como avaliar a amamentação, recuperação e estado da saúde, física e emocional, da mãe e do bebê.
Normalmente, a primeira consulta deve acontecer 10 dias após o parto e a segunda ao final do primeiro mês. Entretanto, a frequência poderá diminuir para duas a três vezes ao ano, exceto quando for detectado algum problema e, caso seja necessário, realizar intervenções terapêuticas a fim de evitar complicações clínicas e garantir a saúde e o bem-estar materno-fetal.