Prolapso genital

prolapso genital

Também conhecido como “bola na vagina”, o prolapso genital é um distúrbio causado pela perda de sustentação da bexiga urinária e de órgãos como, por exemplo, a uretra, útero e o intestino. Isso acontece devido à fragilidade dos músculos que constituem o assoalho pélvico.

 

As mulheres estão mais propensas a ter o problema, pois possuem dois hiatos centrais entre os orifícios da uretra, da vagina e do ânus que causam uma falha na musculatura coccígea, facilitando a descida dos órgãos. Além disso, pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas, sobretudo, a partir dos 60 anos.

 

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Causas de prolapso genital

 

Fatores que tornam mais flácidos os músculos do assoalho pélvico são as principais causas. Entre eles, por exemplo, estão a gravidez e partos múltiplos, obesidade, envelhecimento, alterações hormonais, doenças musculares, neurológicas e genéticas. No entanto, o fator mais importante é o aumento da pressão intra-abdominal durante a gestação e o trabalho de parto, pois a passagem do bebê provoca rupturas nos músculos que sustentam os órgãos da cavidade pélvica.

 

Sintomas de prolapso genital

 

Os sintomas que afetam pessoas que sofrem com prolapso genital podem incluir sensação de desconforto na vagina, presença de nódulo na entrada da vagina, peso ou pressão na pelve, necessidade de urinar com frequência, infecções frequentes na bexiga, incontinência urinária e dor durante o sexo, por exemplo.

 

Diagnóstico e tratamento

 

É possível detectar o problema com base na história do paciente e de um exame clínico. Exames de imagem só são necessários em caso de recidiva após o tratamento cirúrgico.

 

O tratamento costuma ser cirúrgico e busca a correção total do defeito. A técnica consiste em utilizar telas feitas de material sintético especial para recobrir todo o assoalho pélvico. Dessa forma, fortalece a região com menos músculos e em que estão localizados os orifícios da uretra, vagina e do reto. Esse material é próprio para cuidar do prolapso genital e praticamente imperceptível.

 

No entanto, em casos de idosas que não apresentem boas condições clínicas para a operação, existe uma alternativa que consiste em aparelhos de borracha no formato de anéis que podem ser inseridos na vagina. O dispositivo resolve o problema temporariamente, mas sua estrutura pode provocar ferimentos e aumentar o risco de desenvolver infecções.

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