Os nódulos de tireoide podem ser benignos ou malignos, com maior prevalência entre os benignos.
Os nódulos podem acometer tanto homens quanto mulheres, ambos em qualquer idade. Geralmente, quando pequenos, são assintomáticos. Mas, quando estão maiores, eles podem ser visíveis e causar sintomas como, por exemplo:
- Rouquidão;
- Dificuldade de engolir e para respirar, principalmente quando deitados;
- Inchaço no pescoço.
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Fatores de risco
Os principais fatores de risco para o surgimento do nódulo de tireoide são idade, pois as chances aumentam conforme a pessoa envelhece, e sexo, já que existe maior incidência em mulheres.
Diagnóstico de nódulos de tireoide
O diagnóstico do nódulo de tireoide é feito através de exame físico de rotina. Além disso, depois de encontrados os nódulos, costumam ser feitos testes laboratoriais (como TSH, T3 e T4) e exames de imagem como, por exemplo, ultrassonografia.
Em seguida, a partir dos resultados e características do nódulo tireoidiano no ultrassom, o médico poderá solicitar a Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF). Dessa forma, uma pequena amostra do tecido do nódulo é retirada e, então, enviada para análise em laboratório.
Sinais de que o nódulo pode ser cancerígeno
- Nódulo duro e de crescimento rápido;
- Com bordas irregulares;
- Paciente com idade inferior a 20 anos ou então superior a 60;
- Alterações na voz, como rouquidão ou paralisia das cordas vocais;
- História familiar de câncer na tireoide;
- Caso o paciente já tenha feito radioterapia na região da cabeça e do pescoço anteriormente.
Tratamento de nódulos de tireoide
Nem todos os nódulos tireoidianos necessitam de cirurgia. No entanto, isso vai depender do tamanho do nódulo, características da PAAF e, por fim, se esse nódulo tem causado sintomas compressivos como rouquidão ou falta de ar.
Em alguns casos de nódulos benignos o acompanhamento com USG pode ser realizado; entretanto, em outros, será necessário repetir a PAAF após 6 a 12 meses.
Além disso, casos benignos, como, por exemplo, nódulos císticos, podem ser tratados com alcoolização do nódulo, assim evitando-se a cirurgia.
A cirurgia é recomendada nos casos de malignidade, quando o nódulo é suspeito de produzir muito hormônio na glândula ou então tem mais de 3 cm. No entanto, também pode ser usado no tratamento de lesão benigna se esta provocar dificuldade para respirar ou engolir devido ao tamanho.