O surgimento de tumores vaginais causados pelas células do próprio órgão é raro. Chamados de Carcinoma Epidermoide, representam apenas 1% dos cânceres ginecológicos. Normalmente, tem origem pelo agravamento de doenças em outro local do corpo, como colo do útero ou vulva, por exemplo.
É mais recorrente em mulheres entre 45 e 70 anos, principalmente se houver infecção pelo vírus HPV. Ainda assim, pode surgir em pacientes mais jovens com comportamentos de risco, como relações com vários parceiros ou o não uso de preservativo.
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Na maioria dos casos, os tecidos cancerígenos estão localizados na parte interna da vagina e não são visíveis na parte externa. Por isso, o diagnóstico só pode ser feito com base em exames clínicos ou de imagem.
Sintomas de tumores vaginais
Em fase inicial, normalmente, o câncer vaginal não provoca sintomas. Porém, conforme se desenvolve, pode apresentar sinais como, por exemplo: corrimento com forte odor ou muito líquido; vermelhidão e inchaço na região; sangramento fora do período menstrual; dor durante e sangramento após a relação sexual; vontade de urinas frequentemente; dor abdominal ou pélvica constante; e dor ao urinar.
Diagnóstico
É importante salientar que estes sintomas estão presentes em inúmeras outras doenças. Por isso, para identificar a presença de tumor cancerígeno, é importante ir em consultas ginecológicas periodicamente e fazer o exame preventivo, chamado Papanicolau.
Além disso, o diagnóstico preciso também pode ser feito por meio de biópsia, raspando o tecido da superfície no interior da vagina, ou retirando cirurgicamente uma amostra de tecido vaginal.
Tratamento
O tratamento varia de acordo com o estágio da doença e dos danos que ela causou. Mas, pode ser feito através de radioterapia ou retirada dos tecidos afetados pelo câncer por meio de cirurgia. Quanto à vida sexual, em alguns casos, ela se torna difícil após um procedimento cirúrgico, mas existe a possibilidade de reconstruir a vagina com enxertos.
Prevenção de tumores vaginais
É possível prevenir o câncer vaginal evitando seu principal fator de risco, o vírus HPV. Para isso, é recomendado usar preservativo em todas as relações e limitar o número de parceiros. Além disso, cuidar da saúde de forma geral, alimentando-se de forma adequada, sem fumar e praticando atividades físicas, além de se tomar a vacina contra o vírus HPV.